13 agosto 2013


Coisa que alcançamos sem aqueles longos treinamentos de monges
A maior parte do tempo se dá na espera de alguma coisa. Canta-se a esperança como um benefício que a alma está sempre a nos dar. Mas há certos dias que melhor é sentir a paz de nada esperar, e assim, sem esperanças, dar-se ao momento para que a vida se dê por ela mesma. Talvez estes momentos exijam uma taça de vinho, uma xícara de café, um olhar atravessando vidros e admirando pequenas feiuras, feiuras que passam ao campo da beleza.
Tem qualquer coisa de “zen” que nos acontece nesses dias, qualquer coisa que alcançamos sem aqueles longos treinamentos de monges. Paisagens que nos rodoviam sem asfaltos e sem placas de sinalização. E se vai por aquela estrada sem partida e sem chegada... e é tão bom.

3 comentários:

eder ribeiro disse...

e qtos, Dauri, se sentem felizes por ser assim. Abçs.

Lucia disse...

que sábio pensamento!E lindo

Maria Helena disse...

O poeta voltou semeando sabedoria. Abç.