Coisa que alcançamos sem aqueles longos treinamentos de monges
A maior parte do tempo se dá na
espera de alguma coisa. Canta-se a esperança como um benefício que a alma está
sempre a nos dar. Mas há certos dias que melhor é sentir a paz de nada esperar,
e assim, sem esperanças, dar-se ao momento para que a vida se dê por ela mesma.
Talvez estes momentos exijam uma taça de vinho, uma xícara de café, um olhar
atravessando vidros e admirando pequenas feiuras, feiuras que passam ao campo
da beleza.
Tem qualquer coisa de “zen” que nos
acontece nesses dias, qualquer coisa que alcançamos sem aqueles longos
treinamentos de monges. Paisagens que nos rodoviam sem asfaltos e sem placas de
sinalização. E se vai por aquela estrada sem partida e sem chegada... e é tão
bom.
3 comentários:
e qtos, Dauri, se sentem felizes por ser assim. Abçs.
que sábio pensamento!E lindo
O poeta voltou semeando sabedoria. Abç.
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