, você distingue os fios, surgem veios de luz na sua mão, solidifica-se ali ao lado a cera derretida de uma noite bonita, há algo mais pra dizer, não, você não me diz, quem sabe quando o sol nascer, nasce e o “bom dia” fica no lugar da palavra, casa que se constrói onde se pode, falta uma colina e um riacho, há algo mais a dizer, não, você não diz, me olha, fala umas poucas coisas na fresta de um instante, vou-me longe, e enquanto recordo aquela dia, aquela noite, chove-me um entardecer de possíveis e fáceis outras noites, mas sem você, os anos descarrilharam, rolaram mais rápidos do que se podia imaginar, não encontrei a escuta daquelas palavras, aquelas que só você podia dizer, é, sim, estas palavras que outros encontram e lêem agora diz outra coisa, ela diz uma história, de uma noite, de vidas, mas é outra coisa o que ela quer dizer, nem sei, nem você, apenas aquele que lê é que pode saber
6 comentários:
Retomei a escrita de pequenos contos
E fico feliz que retome. É algo que me alegra, me dá prazer, ler o que você escreve. Li o pequeno conto, depois volto.
Finalmente voltou!Estava ansiosa esperando algo assim:exalando poesia.Pena eu não saber escrever o que sinto quando leio seus textos.Abç.
....ma,a.......
.., "mas sem você",...Ao ler esta frase me chama a atenção. O texto me traz a importância de alguém que escuta e que diz algo, e que olha. O quanto isso é significativo.
Amigo, Dauri, vc faz falta na blogosfera. E qdo se gasta a cera assim, o q solidifica é o q se fez. E a palavra que me vem é amor. Abçs.
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