24 setembro 2009

Não sei se digo,

...,

mas o sol é apenas
o começo do dia. Todo
o meio e o fim, o dentro
e o fora são feitos
de poesia e morte. Morrer
valoriza a poesia. A imensidão
se engana com
o poderio de seus astros.


***


Se digo, não sei

...,

o que era loucura
agora é luta,
e é a poesia que desígna
a diástole e a sístole.
O cavalo das palavras
leva rápido
ao fim do poema.
A estrela cadente
não sabe nada sobre o coração.

11 comentários:

Daniel disse...

Boa noite,

Passeando pelos blogs achei o seu e achei muito bom.

O que seria da poesia se não houvessem poetas tristes? O que seria da poesia se não questionassemos a vida?

abs
Daniel

Unseen India Tours disse...

Beautiful words !! Great post..Unseen Rajasthan

Paula Barros disse...

Ai, Dauri, que saudade de ler você.

Tentei ler, mas não consegui, me deu vontade de chorar. rsrsrs

E preciso ler você, sentir remexer minhas vísceras, deixar rolar o sentimento, para me sentir.

Nessa viagem, com tantos momentos, não consegui escrever.

Pensei muito de ontem para hoje que você e seus personagens tiveram umas férias com minhas férias. rsrs

Mas eu gosto e preciso ler o que vc escreve.

(e eu vou embora caminhar no calçadão de Copa...beijo)

Anônimo disse...

grande poeta Dauri Batisti!

quanta criatividade para compor, parabens meu amigo!

abraços

vieira calado disse...

O final do poema é sempre muito importante.

Se se consegue sintetizar o anterior escrito

ainda melhor.

Foi o que fez o meu amigo!

abraço

Rubens da Cunha disse...

Obrigado pela visita.
aqui ainda estou surpreso e suspenso com os versos finais desse poema

Carla disse...

...e a poesia ainda pulsa.


Bjos

Márcio Ahimsa disse...

Verdade, estrela cadente não sabe nada de coração...

Abraços, amigo.

Anônimo disse...

Valeu pelas palavras meu caro,
vc pelo jeito é um colecionador de belas poesias.
Bem que a estrela cadente poderia realizar os desejos do coração.

abraço t+

ex-controlador de tráfego aéreo disse...

Oi Dauri, grande poeta!

Bem abordada a transitoriedade das existências, a visão de cada um e o pulsar da emoção dicotomizado pelo jogo inteligente das palavras.
É sempre muito bom ler o que você escreve, poeta.

Um abraço fraterno!!!

Michel Alberton disse...

Muito bom seus poemas!!
Gostei!