08 junho 2009

(avulsos)

As vezes
me pergunto
lá no fundo do riacho,

triste
diacho,
o que ando escrevendo.

Passo mal senão...
Fraquezas,
feiúras,
tristezas fechadas.

Tu sabes meu coração
tem a ponta virada
para cima. Minhas tristezas
podem se abrir como flor
quando escrevo. Podem.
Não é certo. Mas

nem é bem por isto,
pois que meu jardim é um cisco
e eu também cá tenho minhas alegrias.
Escrevo

para reparar a estrada do que faço
...mais bonita.

4 comentários:

Paula Barros disse...

Eu entendo, esse escrever triste, esse desabrochar, esse reescrever-se.

um dia bom para você. beijo

loba disse...

Ah, essapalavra! Veio direto à mim. Me leu, releu e respondeu às perguntas que sempre faço.
Sempre que venho aqui me encontro de alguma forma. E isso, pra mim, é a boa poesia!
Beijo, poeta!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO DAURI, HOJE ME REVI NAS TUAS PALAVRAS... ABRAÇOS DE AMIZADE,
FERNANDINHA

Deusa Odoyá disse...

Olá meu anjo.
Não fique triste, pois a tristeza nos leva a caminhar sobre espinhos.
Esse seu poema é lindo, mas ao mesmo tempo nos traz alguma nostalgia.
Vc. é lindo por dentro e por fora, não se encaixa nessas palavras.
beijinhos, meu lindo amigo.
Regina Coeli.
Uma semana abençoada para vc. muita paz, amor e luz.