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No caminho em que procuro poesias
extravios de olhares e amores
me deixam suscetível
ao poder de ventanias
que me lançam contra muros
onde me ralo em ásperas paredes.
Daí uma possível explicação
para o que escrevo,
...e para estes mundos que me aparecem.
7 comentários:
São ásperas, mesmo, as paredes de qualquer textura quando recebem o impacto de coisas, precipitadas e arremessadas pelo poderde ventanias...
E quando estamos assim, 'voando' ao vento... tudo aparece e tudo é assombrso e tudo pode sersombra ou engano...
E se nos assustamos e depois percebemos que houve engano, ai debochamos de nós mesmos...
Beijos
Colhei da aspereza dos tijolos, a beleza da edificação...
Abraços, amigo.
Fiquei sorrindo. Porque as vezes sou jogada em redemoinhos, e escrevo, mesmo que desconexo, ou com rima ou sem rima, meloso para alguns, muito romântico para outros, apenas escrevo o que sinto, o que não entendo.
E você consegue dizer isso de forma tão bonita.
Talvez por isso que suas palavras me ralem. Elas são frutos de pele e sangue.
Sabia que ler o que você escreve já me fez escrever?
abraço.
sensibilidade de colocar aqui o atrito das palavras e a aspereza de faze-las nascer... muito belo.
beijos
Olá que belo e intenso poema,gostei muito. Parabéns.
Paz, harmonia e inspiração
Forte abraço
Cauros
E nessa mistura o poeta se torna vários. Carinhosamente Dinigro Rocha.
Teu processo criativo surge nesse metapoema, como algo doloroso. O abraço no vazio também me faz escrever.
Abraçamigo e fraterno.
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