Eu sobrevoava as plantações onde trabalhavas,
te via correndo e acenando
pela alegria de me ver passar rasante
e ficava tão feliz lá no alto.
Agora não queres mais sair de casa,
não te vejo mais, voei demais, cansaste.
Adoeceste Anda.
Terá sido o pesticida que eu borrifava sobre as plantações
o causador desta falta de desejo de andar?
Mas se fui eu, minha querida Anda,
deixei de voar;
o que quero mesmo está aqui no chão,
é a estrada que juntos vamos trilhar.
Anda, minha querida Anda,
vim correndo só pra te dizer isto.
Te amo Anda.
Anda, levanta, vamos...
8 comentários:
Com um incentivo destes... Só resta ANDAR e te acompanhar...
Bravo, Dauri.
Já tinha saudades tuas!
salve, querido poeta, que nossas poemas se encontram, constelarmente, no amar intensamente.
meu abraço,
luis de la mancha
Preciso andar...e rápido.
Enquanto é tempo, preciso aprender o desapego, caro poeta.
Só voçe pra dar um empurrão, com suas lindas poesias.
Tô com muita saudade...
e sem coragem.
Abração
Isso mesmo. Chega de vôos. A vida acontece de verdade cá embaixo. Anda, na estrada com a Anda. E andar junto, sem pesticidas nas plantações, usando só o amor no que vier a ser plantado!!
Andem vocês. Andemos nós...
Beijos.
Dora
Tá difícil andar... insisto em voar. Por isso vivo quebrando a cara, ou melhor, as asas!
beijos saudosos (de longe por causa do vírus - rs)
Meu novo amigo.
Muito lindo seu texto.
Uma reflexão de vida como texto.
Muito sábio, é ver que andar seja só ou não, nunca devemos parar de andar.
sempre na mesma direção.
abraços. Voltarei mais vezes.
Te aguardo no meu cantinho.
Regina Coeli.
Como sempre tens razão,porque querer,perseguir,seguir o amor é caminhar
Abraços
Maria Helena
Nossa que lindo. Que uso da palavra Anda. Adorei isso. Ficar lá no alto ou pés no chão? Vamos, levanta, bora atrás do equilíbrio... vou correndo atrás dele também.
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