26 setembro 2009

...,

se a vida turva,
não é para que se enxergue
estrelas na escuridão.
Nos brejos
e noites a poesia também
surpreende.


***

a poesia se contorce
nas pradarias dos sentimentos
anônimos. O olhar leucêmico
de despedida... Não se fale disso.
O poema fica incompleto
para sempre, enquanto
as estrelas brilham orgulhosas.

5 comentários:

Ava disse...

As vezes, me embrenho por tua poesia... e me perco...

Há tantas encruzilhadas, palavras tortuosas que me levam por caminhos desconhecidos...

Só sei do encanto...


Beijos e flores!



PS: As fotos... lindas! A estradinha... fazenda do meu avô... lembranças...
Por aqui tudo é paz...

Sueli Maia (Mai) disse...

É sim, em tudo há poesia.
Diástole, circulação e sístole...
Pressão, descompressão e fluidez, nascimento, vida e morte,
luz, sombra e breu...
Mínima e máxima pressão em Dias e noites, Passado e presente, tudo e nada.
Leucêmica a poesia se contoce.
No fleuma ela flui também.
No plasma ela pasma as mentes e os orações.
E essa palavra...Essa palavra...
Poesia, linguagem...essa palavra, esse isso.

Um beijo

Maria Helena disse...

A poesia se contorce, mas sempre consegue tornar belos os momentos mais descabidos.Por isso gosto,sinto e vivo poesias.
Bjs
Maria Helena

Juliano disse...

Lindo como sempre.!

Abraços Dauri e ótimo domingo

Anônimo disse...

cada vez mais com belos poemas!