13 julho 2009

Olho para você e penso:
meu Deus!



Reparo a enorme distância entre nós:
viajo.



Encontro ruas e ruas em seus poucos olhares:
me perco.



Seus lábios serão asas:
me sinto um zé bird.

6 comentários:

Cosmunicando disse...

blackbird singing in the dead of night
take these broken wings and learn to fly...
all your life
you were only waiting for this moment to arise



;)

Sueli Maia (Mai) disse...

Pássaros das ruas asas de voar sem sair do chão. Zés que são porque estão livres prá voar.
Um beijo.

Elcio Tuiribepi disse...

OLá Dauri, não é que o poema lá rimadinho merecia uma cançaõ, vou falar com meu mano.
Viajar não é "preciso".
Um abraço na alma...boa terça para você

Paula Barros disse...

Quando gostamos os lábios do ser amado nos fazem voar.
Mas nas impossibilidades,seja qual for, a mente, a imaginação, a criatividade, a escrita, possibilitam bons voos, dão asas, dão liberdade.

Ah, também aprisiona rsrsr, mas é bom.

lula eurico disse...

Dauri, perfeito.
Quando pensar é exclamar, o pensamento reduz-se (ou amplia-se)à emoção. Eis a plenitude do lírico. Por isso digo que eu conceitualizo e vc faz poesia, vai ao cerne.
Quatro dísticos perfeitos.

Mais nada a declarar!

Abraço fraterno e sempre surpreso aqui.

Camilla Tebet disse...

zé brid que voa com destino certo.