Hesitei em comentar. Tremo diante desse quase silêncio em que a poesia escapa pelos desvão brancos da página. O não-poeta faz da não poesia, poesia, pelo estranhameneto do que nos é familiar. A rotina, as sístoles e diástoles, o almoço solitário, o celular. quem jogará esse halo de poesia sobre a rotina? A gravidade sob o peito, o dia grave. Mesmo que com essa leveza assustadora de que tudo passa e o relógio é uma "coisa doída", como disse um dia o Cassiano Ricardo.
2 comentários:
Lindo,concreto,verdadeiro!Eu gosto desse peso.É a vida começando ao despertar.
Beijos de Maria Helena
Hesitei em comentar.
Tremo diante desse quase silêncio em que a poesia escapa pelos desvão brancos da página. O não-poeta faz da não poesia, poesia, pelo estranhameneto do que nos é familiar. A rotina, as sístoles e diástoles, o almoço solitário, o celular. quem jogará esse halo de poesia sobre a rotina?
A gravidade sob o peito, o dia grave. Mesmo que com essa leveza assustadora de que tudo passa e o relógio é uma "coisa doída", como disse um dia o Cassiano Ricardo.
Paz e fraternidade.
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