III
Há uma fumaça na palavra,
que sai da pedra quente,
um incenso, um perfume.
Uma ilusão, outra realidade,
mais que uma, algumas, todas.
Ezra Pound aconselha
a ler os gregos e os latinos.
Sou latino e me tinjo de Américas.
Com as tintas que me marcam a alma
ra6isco 5inais.
11 comentários:
Estava esperando o nome da série.
Toda vez que venho ler o que você escreve fico tentada a ressaltar a frase que gostei, mas as vezes é o todo.
Você escreve com a tinta que escorr da alma, e colore, perfuma, enfeita, anima a de quem ler.
boa semana.
Dauri nunca pensou em colocar estes poemas todos e mandar pra alguma editora nao?
Essa alegria, que me põe cativo,
colheu-me, um dia, morto... e agora eu vivo. *Furlam Naeto*
Lindo poema! Abraço
Os sinais são o signo do que infere realidade. Todavia, são folhas verdes e secas que, estação adiante, revela do vento que por aqui passou.
Abraços, Dauri.
Vc ra6isca muito bem os 5inais!
6jos
Raro!
A palavra mais adequada para definir a qualidade da sua poesia.
Beijos.
Desta vez deu pra pegar o inicio da série. O nome já diz por onde correrão os versos. E a referência a Pound me faz ter a certeza: vc ousa. Na linguagem e nas luzes!
Bom estar de volta, poeta.
Beijo grande
Dauri,
Já deve estar cansado de elogios, eu acho. Então não elogio. Só digo que leio seus poemas e vejo fumaça com cheiro de incenso de sândalo. O meu favorito. E escrever é mesmo um vício sem cura.
QUERIDO DAURI, LER-TE É UM MANJAR DOS DEUSES... PERFEITO AMIGO!!!
UM ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
essa palavra
que teima
que queima
essa palavra
que seiva
que me va
dia
essa palavra
que da
úrico
ácida
desflácida
essa palavra
que esfumaça
Poesia séria é o teu nome, Dauri.
Abraço forte.
Continuemos...
palavras podem fazer fumaça mesmo.
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