26 setembro 2008

Trem do amanhecer

As estrelas e os mundos
fazem suas encruzilhadas
nas pessoas
e deixam nelas suas interrogações
e enxurradas de poesia.
Quem ama e quem mata vai
seguindo na mesma manhã.
Me empurram quando levemente
o sol rompe o frio.
Sonho olhos que me enxergam,
não os encontro, pois que
os meus próprios tem sua névoas.
- Não, não vou saltar,
this is not the place
... not my station.
Vou prosseguir.
- O senhor está indo pra onde?
(às vezes a poesia me desorienta)

10 comentários:

Sergio disse...

É só se deixar voar que tudo as palavras te levam, te desorientam..

Adoro essa sensação :)

;*

Zzr disse...

Poesia e magia andam juntas e nos levam para qualquer lugar - seja esse um lugar qualquer.

Prossiga entao.

P.S. me desculpe pela falta de acentos. Esses teclados desconfigurados..rs.

Camilla Tebet disse...

"Sonho olhos que me enxergam". Não tem eu me vejo, mas continua se vendo, mesmo com a poesia te desorientando. Só de saber em que estação não se deve descer já está no texto certo, não está??

Robson Schneider disse...

Desorientado as vezes, mentira muitas vezes...se eu fosse poeta então.
Abraçao e obrigado pela visita!

Dauri Batisti disse...

Caro Robson, desculpa ae, mas não entendi seu comentário. Li e reli. Mas tudo bem, seja bem vindo. Voltarei ao seu "pensandout".

Dauri Batisti disse...

Camilla, você foi em cima. Valeu...

Josely Bittencourt disse...

A poesia desarruma o rumo e entorta o prumo? rsrs E a próxima palavra-estação é sempre um onde de possibilidades.

Beijo, Dauri!

Hanne Mendes disse...

Pois é, as pessoas deixam enxurradas de coisas demais...Mas não sendo de trabalho, dá pra se tirar lá algum proveito!

Abraço.

:.tossan® disse...

Desorientado... é assim com todo mundo é melhor deixar fluir...é legal aki, vou voltar. Abraço

ARTISTA MALDITO disse...

Olá
Mas não é comum dizer-se do poeta um mentiroso?
Afinal o que é a verdade, senão essa desorientação que as sílabas teimam em fazer do poeta um malabarista das palavras?
Desorientado e tão perto do abismo,da brecha do tempo, onde o "eu" da poesia se sobrepõe ao eu do poeta...
Felicidades e continue a desorientar este mundo destituído de incertezas e tão cheio de "orientações" alienantes.
Isabel