Yasmim, Dália, Rosa
(e os monges)
Sente vontade
de viajar, sumir,
desanuviar
e deixar de sofrer.
Chover.
Mas continua seco,
os desertos avançam.
Os monges buscam solidão.
Um dia pensou
em ser monge
e abrir mão do amor.
Mas optou por Yasmim.
Choveu.
Mas o amor não vingou.
Tudo secou.
Os monges cantam na madrugada.
Acha melhor esquecer
o sonho de ser feliz
até que um dia,
sabe-se lá - Dália ou Rosa -
chova,
fazendo germinar
as sementes.
Os monges receberão noivos no jardim.
7 comentários:
E os monges, assim como Diadorim, moram depois das tempestade.
Abração!
Obrigado Dauri! Gostei muito do seu blog também!
Lindas poesias: Yasmim, Dália, Rosa
(e os monges); Ordinário, comum; Colhendo ostras e outras belas poesias! Ótimas mesmo, parabéns!
Forte abraço e fica com Deus!!!
Não sei porque, o poema (lindo) me lembrou uma passagem bíblica:
"Meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo..."
Grande Abraço, Poeta!
Terreno sempre fértil o desses maravilhosos poetas.
Abraços, Dauri. Bom domingo!:-)
...pena que o amor com Yasmin não deu certo! Bonito o seu poema!!!
Beijos de luz e uma semana bem feliz...
passando, lendo parei em voce, lindo poema! bjks
abrir mão do amor...
há sempre um preço
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