07 junho 2008

Yasmim, Dália, Rosa
(e os monges)

Sente vontade
de viajar, sumir,
desanuviar
e deixar de sofrer.
Chover.
Mas continua seco,
os desertos avançam.

Os monges buscam solidão.

Um dia pensou
em ser monge
e abrir mão do amor.
Mas optou por Yasmim.
Choveu.
Mas o amor não vingou.
Tudo secou.

Os monges cantam na madrugada.

Acha melhor esquecer
o sonho de ser feliz
até que um dia,
sabe-se lá - Dália ou Rosa -
chova,
fazendo germinar
as sementes.

Os monges receberão noivos no jardim.

7 comentários:

:: Daniel :: disse...

E os monges, assim como Diadorim, moram depois das tempestade.

Abração!

Adriano Procino disse...

Obrigado Dauri! Gostei muito do seu blog também!

Lindas poesias: Yasmim, Dália, Rosa
(e os monges); Ordinário, comum; Colhendo ostras e outras belas poesias! Ótimas mesmo, parabéns!

Forte abraço e fica com Deus!!!

Beto Mathos disse...

Não sei porque, o poema (lindo) me lembrou uma passagem bíblica:
"Meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo..."

Grande Abraço, Poeta!

Célia de Lima disse...

Terreno sempre fértil o desses maravilhosos poetas.
Abraços, Dauri. Bom domingo!:-)

mundo azul disse...

...pena que o amor com Yasmin não deu certo! Bonito o seu poema!!!
Beijos de luz e uma semana bem feliz...

fadazul disse...

passando, lendo parei em voce, lindo poema! bjks

Mike disse...

abrir mão do amor...
há sempre um preço