Chamem,
chamem os magos do oriente
para que abençoem
com a benção das risadas,
dos luzeiros
e dos bons ventos essa tarde
que ameaça escurecer minha alma
e me fazer chorar de saudade
por quem já atravessou a noite
e amanheceu
em um dia que não mais coincide
com o meu.
(Essa falta de sincronia
entre os mesmos dias
dos dois mistérios do mundo
me deixa p. da vida).
7 comentários:
É Dauri...
Os mesmos dias...
Sempre um recomeço,
E essa sombra de hoje
nada diz do homem que fui.
Um abraço,
Jorge ELias
Gostei muito desse aqui. Gostei dos outros também, mas esse fala muito de mim outrora. Bom, fiquei feliz com a visita. Achei vc do blog do Beto. Gostei. Acho que agora vamos nos "esbarrar" sempre.
Um grande abraço!
estes desencontros, por vezes, são bem doloridos... esse chegar atrasado ou cedo demais, é bem ruim... abraços
Na lentidão dos meus passos vou vivendo os desencontros. E porque sou assim, devagar, sofro até por perder o que nunca tive, pois vou de encontro com o tempo, e quando vejo, ainda vivo a noite que prá outro já é dia. E haja descompasso!
Gosto de viver algumas horas depois...Enquanto uns já envelheceram eu...em compensação suas feridas ja cicratizaram e as minhas continuam ...Ainda bem que a alma é atemporal.
Lindo esse poema e todos os outros!
Acho que os Magos vieram. As tardes de janeiro têm sido muito legais.
Dauri
Oi, Dauri.
Voltei, só prá me torturar.
Vou descobrindo como tornar-me uma masoquista virtual, em breves-doces leituras poemáticas...
Talvez não me expusesse tanto, ler um livro teu e, já perguntei, não me respondes!
Volto aqui. Não tenho o hábito dos famosos Ctrl C e Ctrl V...
Bem, horas, nesse tempo-lunático, são fugidias, descompassadas, sem sincronia alguma, com nossas vidas e as tantas vidas no entorno.
E, porque antecipo ou atraso, o descompasso, é um tormento.
O antes, o depois,
a vacuidade e a presença,
os WO's que ganhamos ou levamos...
Sei que há dias em que isto é muito.
Noutros, como UM DIA SEGUINTE, voltam, como se nada nos houvesse ocorrido.
Fico aqui.
Porque teus escritos-poemáticos me levam a sofismas, sem-fim...
Carinho, mais.
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