Um querer veio torto
pelas tripas em muitas voltas
pelo estômago como uma aflição
e pela boca saiu um
ahhhhhhh,
vou escrever um poema!
Quis seguir o conselho do Drumonnd
e deixar amadurecer
o que era cedo pra dizer.
Me afastei do teclado,
me reclinei na cadeira
e me soltei em um delicioso vaguear.
No ahhhhhhh relaxei e esqueci
o que o ahhhhhhh iria dizer.
Morreu verde a intenção.
Parece que devaneio
não amadurece poema.
O meu, que sempre guarda um amargo,
é pelas mãos que se faz.
Muitos rascunhos,
não-sentimento profundo,
e prazeroso trabalho.
3 comentários:
Prezado Dauri,
Estou me familiarizando com os Blogs.
Parabéns por este seu espaço.
Gostou do poema "Duo" com o qual eu me apresento, bom estou tentando ser sintético nos meus poemas atuais. Os que eu estou colocando inicialmente no Blog são os mais antigos.
Volto em breve.
PS: Deixei uma resposta para vc nos meus comentários.
Um abraço,
Jorge Elias
Prezado Dauri,
Estou me familiarizando com os Blogs.
Parabéns por este seu espaço.
Gostou do poema "Duo" com o qual eu me apresento, bom estou tentando ser sintético nos meus poemas atuais. Os que eu estou colocando inicialmente no Blog são os mais antigos.
Volto em breve.
PS: Deixei uma resposta para vc nos meus comentários.
Um abraço,
Jorge Elias
Você faz...
Pelas mãos, pelo coração, por todos os seus poros...
Seus contos, crônicas, poemas e imagens, aos poucos vão revelando você. A leitura de "Água pra clarear as vistas" feita no meu primeiro dia de férias, me faz sair do lugar e dizer que é de dar brilho no olhar. Sinto que até sobra um pouquinho do frescor da água da represa prá mim.
Ana Paula
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