Sou um templário perdido
bem perto de Jerusalém.
A cruz no meu hábito se apaga,
me apago
como fogo de acampamento
que abandonei.
Sei que pedis mais
do que meus passos agora podem andar.
Pedistes honra e te dei.
Pedistes pureza e me mantive assim.
Pedistes coragem e lutei.
Mas agora
Jerusalém está ali,
vazia.
Descobri que estais
noutro sitio, para lá das dunas,
lá onde as crianças choram.
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