07 novembro 2012

Tantas coisas na vida não passam de fantasias que vestimos. E nos acostumamos tanto a elas que passamos a levá-las extremamente a sério. Os papéis que vamos desempenhando aqui e acolá se colam tão fixamente em nossas vidas que impedem que outras e lindas e maravilhosas realidades se manifestem em nossos caminhos. De todo modo, se não é possível viver sem a vestição dessas fantasias, pelo menos a possibilidade de trocar uma por outra de vez em quando me parece bem revigorador do ânimo e da alegria.  Deus me fez tantos, Deus me fez muitos assim como Ele é Uno e Trino, Deus me fez no plural. Mas as fantasias que me são oferecidas são tão poucas que parto para a invenção. Ah, que causo estranhezas, isso sei. Mas se eu não forçar a porta ela não se abrirá, se eu não me apresentar como outro, sempre me verão como o mesmo e eu mesmo morrerei de tédio, rsrsrs... O mesmo é que não quero ser. Me contentar em ser o mesmo significa me perder de meu Pai,  Deus, o Inventador, o Criador, o Transformador, o Sempre Outro.

3 comentários:

ph disse...

Simples, direto e desafiador!
Up

Maria Helena disse...


Gostei,amei.me enterneci,vou ficar aberta à reinvenção, mas as fantasias ...ah...eu gosto delas !São sempre tão diferentes ,tão puras e me tornam melhor .


Paula Barros disse...

Tantas reflexões. Muitas se apresentam, ao ler, reler. Consigo fazer alguma relação deste texto com o de baixo, e o meu momento de vida.


Enquanto lia me lembrava que sábado vou a uma festa a fantasia, e me arrumaram uma fantasia que é uma carta de baralho. E estou me sentindo uma carta fora do baralho.kkk