E vejo que alguns dolorosos instantes se vestem em trajes de gala.
Assim a beleza nostálgica do adeus em estações de trem
e o cruel "glamour" das despedidas.
Há belezas tão estranhas na vida!
Corri com aquela mochila nas costas
como um “beat” fora de época,
e tomei meu vagão.
Retornarei, mas não serei mais eu, serei diferente. Rico.
Muitos sóis se levantarão em alvoradas promissoras, sei.
Voltarei com os braços abertos
ao som de “have you ever seen the rain”.
Olhei pela janela e a vi, linda, linda,
com o aceno de quem pede: fica,
sossega, aproveita a fortuna
que está aqui.
2 comentários:
Um simples toque para acessar "essapalavra"... Sonhei, sonhei, sonhei e continuo sonhando os meus sonhos. Ah! anos 80. Os passeios no parque, a roda gigante, a montanha russa... e os amigos que também eram sonhadores. Entegamos nossos sonhos? Para quem?Quantos sentimentos afloram e dão vida à palavra que é lida com os olhos do coração!? Escrever assim, do jeito que toca a alma, é mesmo uma dádiva dos céus.
Jacinta Dantas
Que bela cena... uma emoção suave e terna ao final...
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