Aquela luz do fim do dia
Por detrás das montanhas
Anunciava a separação.
Mas ele continuava acreditando
E acendia a lamparina
E rezava sem muita fé
A mesma ave-maria.
Quando veio a separação
Aquela luz do fim do dia
Parecia ela mesma,
Dispensando a lamparina,
Rezar aquela mesma ave-maria.
Então ele se foi
Lá pro boteco do Josias
Entre um trago e outros tantos
Ver se agüentava aquela hora
Em que a luz se amarelecia.
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